Os Estados Unidos e seus aliados asiáticos podem procurar respostas mais severas caso a diplomacia não seja capaz de impedir que a Coreia do Norte continue com seu programa nuclear, afirmaram as autoridades dos países durante uma conferência sobre segurança neste final de semana.

O discurso, apresentado pelo secretário de Defesa dos EUA, Robert Gates, durante um evento na Ásia, foi reiterado pelo secretário de imprensa do Pentágono, Geoff Morrel, em entrevista à agência Reuters.

"As seis partes preferem o uso da diplomacia", afirmou Morrel, se referindo às conversas entre as duas Coreias, China, Rússia, Japão e Estados Unidos.

"Mas se percebermos que a conversa entre as seis partes não obtém o resultado que estamos prevendo, conforme [Robert] Gates afirmou, teremos que procurar outras opções para nos defendermos, caso seja necessário", disse Morrel à agência Reuters.

Caças

Neste sábado, mesmo dia em que Gates afirmou que os Estados Unidos "não vão aceitar" uma Coreia do Norte com armas nucleares, o governo norte-americano decidiu reforçar sua presença no Pacífico com o envio de 12 caças F-22 Raptors ao Japão.

Os aviões militares, que decolaram do Estado da Virgínia, chegaram no sábado (30) à base aérea de Kadena, localizada na província japonesa de Okinawa. De acordo com fontes do Departamento de Defesa, os aviões fazem parte dos dois esquadrões que a Força Aérea americana montou nos últimos quatro meses com objetivo de reforçar a segurança no Pacífico Ocidental.

"Não ficaremos parados enquanto a Coreia do Norte desenvolve capacidade para semear a destruição', disse Gates. "A política dos Estados Unidos não mudou. Nosso objetivo é a desnuclearização completa e inquestionável da península coreana, e nós não vamos aceitar que a Coreia do Norte seja um Estado nuclearizado."

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