O país diz que não se sente obrigado a respeitar um cessar-fogo de uma guerra, que, oficialmente, ainda não terminou. O Jornal Hoje mostra onde fica uma das regiões mais tensas do planeta.

A Coreia do Norte ameaçou atacar a vizinha Coreia do Sul. O regime comunista, um dos mais fechados do mundo, diz que não se sente obrigado a respeitar um cessar-fogo de uma guerra, que, oficialmente, ainda não terminou. O Jornal Hoje mostra para você onde fica uma das regiões mais tensas do planeta.

A Coreia do Norte ocupa a metade de cima da península coreana. Faz fronteira com a China, que fornece 80% da energia elétrica e 20% dos alimentos consumidos pelos norte-coreanos. E faz fronteira a Rússia, aliada desde os tempos da antiga união soviética, que também financiava o país vizinho. Abaixo está a Coreia do Sul, rica e capitalista: agora alvo de novos ataques.

A ameaça veio pelo canal de comunicação entre as duas Coreias: uma comissão permanente de militares dos dois países, que se reúne na fronteira mais fortemente armada do mundo.

A Coreia do Norte avisou que se algum navio for interceptado, a resposta será um poderoso ataque militar. Foi depois que o vizinho do sul se juntou a um grupo de países - liderados pelos Estados Unidos - que tentam impedir o transporte marítimo de armas de destruição em massa.

A região mais crítica é o litoral oeste da fronteira, uma área disputada entre os dois países. Os norte-coreanos disseram que não vão garantir a segurança de navios militares ou civis que passem pela área. A Coreia do Sul reforçou a segurança militar na região.

A Coreia do Norte e a do Sul nunca assinaram um tratado de paz. A guerra entre os dois países terminou em 1953 com um cessar fogo. Agora a Coreia do Norte diz que não está mais obrigada a obedecê-lo. Tecnicamente, a guerra nunca acabou e o temor na Ásia é que - com a escalada das ameaças - qualquer atrito pode servir de estopim para recomeçá-la.

Coincidência ou não, o governo sul-coreano começou uma exercício nacional para simular a reação a desastres --enchentes, terremotos e explosões em larga escala. Já a Coréia do Norte reativou sua usina de produção de plutônio, material usado para fabricar bombas atômicas. Os sinais de que a instalação voltou a funcionar foram captados por satélites espiões dos Estados Unidos.

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